Startup do magnata norte-americano, dono da Tesla e da SpaceX, anunciou pesquisa de um chip que vai dispensar o uso de fone, substituindo-o por filamentos cerebrais: chegou o 'streaming cerebral'
Uma interface cérebro-computador para transmitir música direto para a mente, por meio de implantes cerebrais no formato de finos filamentos flexíveis, vem sendo desenvolvida pela Neuralink, startup do bilionário norte-americano Elon Musk, também dono da Tesla e da SpaceX.
A ideia do streaming cerebral é eliminar a necessidade de fones de ouvido, em mais um passo das pesquisas desenvolvidas pela empresa, que visam conectar o cérebro humano a computadores.
FLUXO DE DADOS
A Neuralink planeja usar uma nova técnica, envolvendo um chip e estimulação sem fio para o envio de música, juntamente com um fio semelhante a USB-C conectado para "fluxo total de largura de banda de dados" diretamente no cérebro.
Um robô-cirurgião, com funcionamento "semelhante ao de uma máquina de costura", de acordo com Musk, seria o responsável por implantar os filamentos nas pessoas. Ele é capaz de inserir até 192 filamentos cerebrais por minuto.
Musk confirmou a existência das pesquisas no Twitter, em uma conversa com o cientista da computação Austin Howard, que o indagou sobre a possibilidade do streaming cerebral e as pesquisas da Neuralink.
PESQUISAS E MEDICINA
O executivo afirmou que o chip “poderá ajudar a controlar níveis hormonais e usá-los em benefício próprio (habilidades e raciocínio aprimorado, alívio de ansiedade etc.)”, garantindo que teremos mais novidades a respeito do projeto dentro dos próximos dias. Espera-se uma revelação mais completa sobre as pesquisas no fim de agosto.
Algumas das pesquisas já tiveram sucesso em testes com animais, como a que implementou uma interface USB-C ligada ao cérebro de um camundongo, permitindo a leitura de ondas cerebrais e envio de dados.
O objetivo principal da Neuralink é auxiliar pessoas com foco na área médica, tratando doenças como Mal de Parkinson, depressão, transtornos psiquiátricos e vícios.
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