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  • Foto do escritorDaniel Gonzales

Elon Musk revela dispositivo para conectar cérebro humano ao computador

Chip que pode ligar homens a máquinas deve ser lançado já no ano que vem pela startup do executivo, a Neuralink


O empreendedor Elon Musk (criador da Tesla e da Space X) anunciou em um evento, em São Francisco (Estados Unidos) que sua startup Neuralink está trabalhando em um chip com pequenos fios transmissores que podem ser implantados em cérebros humanos para diversas funções - conectando homem e máquina, para promover, em suas palavras, "uma simbiose entre a inteligência humana e a inteligência artificial".



Musk afirmou que o objetivo é ler pontos do cérebro e criar um laço neural entre as pessoas e a tecnologia.


APLICAÇÕES


Um dos objetivos é a aplicação em saúde: a inovação tem potencial para tratar distúrbios cerebrais e recuperar capacidades de pessoas com algum tipo de deficiência, como amputados, cegos, mudos ou surdos.


Este seria o grande objetivo inicial, segundo Matthew McDougall, neurocirurgião-chefe da Neuralink - nada de homens comandados à distância por computador ou de fazer download das informações do cérebro, por exemplo - pelo menos inicialmente.


Os sensores serão implantados por um robô, por meio de micro agulhas e fios quase microscópicos. A análise de informações e comunicação com o cérebro será feita por bluetooth, por meio de um aplicativo, no smartphone.

Os equipamentos da Neuralink são capazes de perfurar o cérebro para inserir os fios, com cerca de um quarto do diâmetro do cabelo humano. Eles então serão capazes de captar dados e enviá-los para um receptor do lado de fora da cabeça.


A tecnologia já foi testada em ratos e em um macaco - de acordo com a empresa, o robô neurocirurgião já implantou os eletrodos em 19 animais, tendo obtido uma taxa de sucesso de 87%. A Neuralink diz ter conseguido monitorar as atividades de 1,5 mil neurônios ao mesmo tempo.


Essa tecnologia, mais pra frente, pode ser substituída por um laser, que faria a implantação do dispositivo diretamente na pessoa, à distância.

Os primeiros experimentos serão realizados já no ano que vem, em parceria com neurocientistas da Universidade de Stanford.


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