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  • Foto do escritorDaniel Gonzales

Operadoras vão recadastrar linhas pré-pagas para evitar fraudes

Coleta de dados de proprietários das linhas já começou, em Goiás; quem não atender solicitação terá o número cancelado


Para evitar que criminosos virtuais e fraudadores registrem diversos números pré-pagos e usem as linhas para dar golpes, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) está exigindo que as operadoras TIM, Vivo, Claro, Oi e Nextel identifiquem e recadastrem todos os números cujas informações associadas aos donos estejam incompletas.


Linhas não atualizadas serão canceladas

Sites que geram CPFs válidos, porém inexistentes na base da Receita Federal, existem aos montes na internet.


Anteriormente, apenas com um número de CPF obtido desta maneira, era possível cadastrar um número de celular, depois de adquirir um chip. Agora, poderá ser solicitado o CEP e o endereço completo, juntamente com a reconfirmação do CPF.


PRAZOS


O recadastramento, determinado em abril, já está em andamento no estado de Goias. A partir de setembro, todos os estados serão incluídos.


As empresas enviarão uma mensagem para clientes que tiverem o cadastro incompleto avisando sobre a necessidade de atualizar as informações. O cliente, então, tem 30 dias para entrar em contato com a central da operadora para fornecer as informações que estão faltando.


Clientes que não atenderem a solicitação da operadora terão a linha cancelada.


CHIPS CLONADOS


Uma investigação realizada pela Kaspersky identificou mais de cinco mil vítimas de linhas “clonadas” no Brasil por um grupo de cibercriminosos, mostrou o High Tech.


Estes golpes são praticados assim: uma linha é transferida para outro chip sem autorização, depois que o golpista obtém acesso aos dados do dono do número por outros tipos de golpe.


Ele então entra em contato com a operadora por telefone e pede para reativar a linha em outro chip, alegando que perdeu o acesso ao original. Com a linha ativada no telefone do impostor, ele consegue o acesso ao WhatsApp e outras redes sociais da vítima e pede empréstimos a pessoas conhecidas.


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